terça-feira, 18 de maio de 2010

As FARC aproveitão da fragilidade de nossas fronteiras


Comandante Militar da Amazônia
Para o comandante militar da Amazônia, general Luís Carlos Gomes Mattos, o Estado brasileiro precisa investir mais na vigilância das fronteiras na Amazônia. Encarregado de comandar os 26 mil homens do Exército que têm a incumbência de proteger a soberania do Brasil na maior floresta tropical do planeta, o militar admite que guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) entram com frequência no território nacional, mas afirma não ver sinais de que a guerrilha colombiana tenha planos de se estabelecer no País.
“As Farc aproveitam a fragilidade que existe na nossa fronteira para se abastecer, para fazer tráfico de drogas”, afirma o general.
Hoje, nos cinco batalhões situados mais próximos da zona fronteiriça, o Exército possui 4.500 militares em atividade. Desses, apenas 1.680 atuam na linha de frente, distribuídos em 28 pelotões de fronteira.
Há planos para dobrar esse efetivo, mas o comandante avisa que não é para já. A seguir, os principais trechos da entrevista que ele concedeu ao Estado no sábado, ao chegar de uma visita de cinco dias aos postos do Exército na fronteira.

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